Trabalho
de Sociologia da educação
Prof.ª
Claudia Adriana Dornelles
Sistema
Capitalista
O
capitalismo, basicamente, se divide em 3 fases: Capitalismo Mercantil
que surgiu no séc. XVI e se estendeu até o séc. XVII e era baseado
na exploração de povos “descobertos” pelos nobres europeus
através das grandes navegações; Com a Revolução Industrial no
séc. XVIII a Europa passa por uma mudança no sistema de produção
que solidifica ainda mais o capitalismo gerando altos lucros e muita
exploração gerando o Capitalismo Industrial; No inicio do séc. XX,
com grandes corporações e um mercado mundial globalizado que
estimula o crescimento dos lucros, devido a grande circulação de
produtos, aumentando o volume de transferências de valores e assim
surge o Capitalismo Financeiro.
O
capitalismo se caracteriza principalmente por concentrar os meios de
produção e o lucro de forma privada, desta forma o trabalhador
recebe um salário fixo independente da sua produtividade, as
negociações são sempre em dinheiro e todas as mercadorias estão
destinadas à venda. Os lucros são divididos entre os proprietários
que também determinam qual trabalhador é admitido ou demitido.
Segundo o
intelectual e revolucionário Karl Marx o capitalismo gera opressão,
exploração, alienação do homem que acaba por não dominar o
processo produtivo devido a separação das tarefas, o que gera uma
dependência do trabalhador. Desta forma o trabalhador se torna uma
mercadoria, apenas mais uma peça dentro de um sistema e perde a
essência humana.
O
capitalismo no Brasil começou tardiamente em relação ao restante
do mundo, iniciou a partir da Era Vargas, que de maneira clara
redirecionou a economia brasileira para a industrialização. No
governo Juscelino (1956-60), as indústrias foram priorizadas, em
especial a produção de bens duráveis. E finalmente, no governo
militar, o capitalismo se consolida no Brasil de maneira substancial,
a produção de bens duráveis encontra-se a todo vapor, as
propagandas nos meios midiáticos começam a se desenvolver para
gerar expectativas e necessidades nos consumidores. No governo
militar foi realizado a construção de grandes obras públicas, e
isso tornou o país ainda mais dependente dos mercados internacionais
devido à aquisição de empréstimos. Mas há também de se
mencionar, as contradições desse crescimento que não foi capaz de
promover o desenvolvimento social, causando a marginalização
social.
O
capitalismo industrial promoveu um novo curso na educação
brasileira. Se antes, durante o sistema oligárquico, as necessidades
de instrução e uma organização educacional não se faziam
necessárias pela população, diante das condições e exigências
do trabalho, nem pelos centralizadores do poder, ficou evidente que,
com o capitalismo industrial e a nova realidade proveniente deste, a
instrução tornou-se principal meio de ascensão social e colocação
no mercado de trabalho, especialmente com o crescimento do setor
terciário.
Embora o
capitalismo industrial tenha crescido e incentivado a busca pelo
ensino, criou-se uma situação de contradição com o velho sistema
latifundiário, que persistiu retendo sua própria cultura e valores,
preconizando a ignorância das massas. Com isso, a estrutura escolar
não sofreu alterações capazes de significar uma mudança
quantitativa e qualitativa na oferta a educação.
Turma A2
Taís
Krug, Claudia Fraga, Cassia Santos|z , Maria Elisabete
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