sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sistema Capitalista


Trabalho de Sociologia da educação
Prof.ª Claudia Adriana Dornelles
Sistema Capitalista
   O capitalismo, basicamente, se divide em 3 fases: Capitalismo Mercantil que surgiu no séc. XVI e se estendeu até o séc. XVII e era baseado na exploração de povos “descobertos” pelos nobres europeus através das grandes navegações; Com a Revolução Industrial no séc. XVIII a Europa passa por uma mudança no sistema de produção que solidifica ainda mais o capitalismo gerando altos lucros e muita exploração gerando o Capitalismo Industrial; No inicio do séc. XX, com grandes corporações e um mercado mundial globalizado que estimula o crescimento dos lucros, devido a grande circulação de produtos, aumentando o volume de transferências de valores e assim surge o Capitalismo Financeiro.

   O capitalismo se caracteriza principalmente por concentrar os meios de produção e o lucro de forma privada, desta forma o trabalhador recebe um salário fixo independente da sua produtividade, as negociações são sempre em dinheiro e todas as mercadorias estão destinadas à venda. Os lucros são divididos entre os proprietários que também determinam qual trabalhador é admitido ou demitido.

   Segundo o intelectual e revolucionário Karl Marx o capitalismo gera opressão, exploração, alienação do homem que acaba por não dominar o processo produtivo devido a separação das tarefas, o que gera uma dependência do trabalhador. Desta forma o trabalhador se torna uma mercadoria, apenas mais uma peça dentro de um sistema e perde a essência humana.

   O capitalismo no Brasil começou tardiamente em relação ao restante do mundo, iniciou a partir da Era Vargas, que de maneira clara redirecionou a economia brasileira para a industrialização. No governo Juscelino (1956-60), as indústrias foram priorizadas, em especial a produção de bens duráveis. E finalmente, no governo militar, o capitalismo se consolida no Brasil de maneira substancial, a produção de bens duráveis encontra-se a todo vapor, as propagandas nos meios midiáticos começam a se desenvolver para gerar expectativas e necessidades nos consumidores. No governo militar foi realizado a construção de grandes obras públicas, e isso tornou o país ainda mais dependente dos mercados internacionais devido à aquisição de empréstimos. Mas há também de se mencionar, as contradições desse crescimento que não foi capaz de promover o desenvolvimento social, causando a marginalização social.

   O capitalismo industrial promoveu um novo curso na educação brasileira. Se antes, durante o sistema oligárquico, as necessidades de instrução e uma organização educacional não se faziam necessárias pela população, diante das condições e exigências do trabalho, nem pelos centralizadores do poder, ficou evidente que, com o capitalismo industrial e a nova realidade proveniente deste, a instrução tornou-se principal meio de ascensão social e colocação no mercado de trabalho, especialmente com o crescimento do setor terciário.

   Embora o capitalismo industrial tenha crescido e incentivado a busca pelo ensino, criou-se uma situação de contradição com o velho sistema latifundiário, que persistiu retendo sua própria cultura e valores, preconizando a ignorância das massas. Com isso, a estrutura escolar não sofreu alterações capazes de significar uma mudança quantitativa e qualitativa na oferta a educação.

Turma A2
Taís Krug, Claudia Fraga, Cassia Santos|z , Maria Elisabete


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