sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sociologia Latino Americana

Nome do Grupo:Onira Silveira,Juçara Torbes,Patricia e Maria Helena
Turma:A2


Sociologia Latino Americana
Introdução:
Primeiramente é importante saber o que trata a sociologia,para depois compreender o seu significado na America Latina.
De acordo com o autor Carlos B.Martins,na obra "O que é Sociologia" da editora Brasiliense,conceitua-se sociologia um projeto intelectual tenso e contraditorio.Para alguns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes,para outros ela é expressão teórica dos movimentos revolucionarios.
Principais Idéias:
A sociologia constitui uma resposta intelectual ás novas situações colocadas pela revolução industrial.Seus temas de análise e reflexão foi retirado das novas situações,como por exemplo:
  •  A situação da classe trabalhadora
  •  O surgimento da cidade industrial
  • As transformações tecnológicas
  • A organização do trabalho na fabrica
As transformações econômicas tambem contribuiram para sua formação.


Principais Pensadores:

  • Octavio Ianni
  • Florestan Fernandes
  • Caio Prado Jr.
  • Roland Corbisier
  • Guerreiro Ramos
  • Antonio Candido
  • Nelson Werneck Sodré
  • Josué de Castro
Octavio Ianni:
È  um dos fundadores da sociologia no Brasil,ele nos revelou alguns traços e caracteristicas fundamentais do Brasil moderno.Era um pensador marxista.


Florestan Fernandes:
Foi um sociólogo e politíco brasileiro.Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil,entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna,cientifica e tecnológica,situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública,em prol do ensino público,laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.


Influências da teoria(sociologia na educação)

Em 1970 a cerca de 50% dos alunos das escolas primarias desertavam em condições de semi analfabetismo ou de analfabetismo na maioria dos países da América Latina.Isto sem levar em conta o contigente de crianças em idade escolar que sequer tem acesso a escola e que,portanto,ja se encontram  marginalizadas.
Entre a marginalizãção e a escolarização como podemos explica-lo? Como as teorias da educação de posicionam diante dessa situação?
No que diz respeito a questao da marginalidade  as teorias educacionais podem se classificar em dois grupos:
Primeiro grupo:
Aquelas que entendem ser um  instrumento de equalização social,portanto,de superação da marginalidade.

Segundo grupo:
Estão as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discrimanação social,logo,um fator de marginalização.

 As Teorias Nao Criticas 

A pedagogia tradicional
A constituição dos chamados "sistemas nacionais de ensino" data de inicio do seculo passado.Sua organização inspirou-se no princípio de que a educação é direito de todos e dever do Estado.O direito de todos á educação decorria do tipo de sociedade correspondente aos interesses da nova classe que se consolida no poder.

A pedagogia nova
As criticas á pedagogia tradicional formuladas a partir do final do século passado foram,aos poucos,dando origem a uma outra teoria da educação.Esta teoria mantinha a crença no poder da escola e em sua função de equalização social.Portanto as esperanças de que se pudesse corrigir a distorção expressa no fenômeno da marginalidade,através da escola,ficaram de pé.Se a escola nao vinha cumprindo essa função,tal fato se devia a que o tipo de escola implantada a escola tradicional se revelava inadequada. Toma corpo entao um amplo movimento de reforma,cuja expressão mais tipica ficou conhecida sob o nome de "escolanovismo". Tal movimento tem como ponto de partida a escola tradicional ja implantada. Segundo as diretrizes da teoria da educação que ficou conhecida como pedagocia tradicional.

A pedagocia tecnicista:
Ao final da primeira metade do século atual,o escolanovismo apresentava sinais visíveis de exaustão.A esperanças depositadas na reforma da escola resultaram frustadas.Um sentimento de desilução começava a se alastrar no meios educacionais. A pedagocia nova,ao mesmo tempo que se tornava dominante enquanto concepção teórica ao tal ponto que se tornou senso comum o entendimento segundo qual a pedagocia nova é portadora de todos os vícios e de nenhuma virtude,na prática se revelou ineficaz em face da questão da marginalidade.Assim de um lado surgiam tentativas de desenvolver uma espécie de "escola nova popular" cujo os exemplos mais significativos sao as pedagocias de Freinet e de Paulo Freire,de outro lado radicalizava-se a preocupação com os métodos pedagógicos presentes no escolanovismo que  acaba por desenbocar na eficiência istrumental.


As teorias críticas da educação   

Essa teoria se refere ao pensamento de um grupo de intelectuais marxistas nao ortodoxas,alemães,que a partir de 1920 desenvolveram pesquisas e intervenções teóricas sobre problemas filosóficos,sociais,culturais,estéticos gerados pelo capitalismo e influênciaram o pensamento ocidental dos anos 40  aos anos 70.Esses pensadores constituem a chamada "Escola de Frankfurt". Eles criaram a revista de Pesquisa Social. Destacam-se  entre seus membros:
  • Max Horkheimer
  • Herbert Marcuse - conhecido no Brasil nos anos de 1970 por livros aqui publicados.
Método da Educação Libertadora

O método Paulo Freire não se detem na alfabetização tradicional,usando a cartilha,que ele rejeita para o aprendizado da leitura e da escrita.O educador defende e incentiva o posicionamento do adulto não alfabetizado no meio social e político em que vive,ou seja,no seu contexto real. Desta forma é possível acordar a consciência do aluno e que ele seja capaz de exercer seu papel de cidadão e se habilitar a revolucionar a sociedade. Assim,o letrado pode transceder a simples esfera do conhecimento de regras métodos e linguagens, e ser inserido na esfera sócio - econômica e política de que fora excluído. Paulo Freire  nasceu no Recife e foi conhecendo bem a realidade do nordeste do país dos anos 50 que ele elaborou seu método.
Seu método passa por 3 estágios:
O primeiro é o da investigação, durante o qual mestre e aprendiz discutem vocábulos e questões que têm maior importância na existência do aluno, no interior do grupo no qual ele vive.
A segunda etapa é a da tematização – este é o instante de conscientização em relação ao mundo, por meio da avaliação dos sentidos sociais assumidos por temáticas e palavras. O terceiro momento é o da problematização, quando o professor provoca e motiva seus estudantes a transcenderem o ponto de vista mítico e desprovido de críticas do universo que ele habita, para que possam atingir a fundamental tomada de consciência.

Crítica Social dos conteúdos


A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos surge no final dos anos 70 e início dos 80. Difere das duas progressistas anteriores pela ênfase que dá aos conteúdos, confrontando-os com a realidade social, bem como a ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade.
Compreende que não basta ter como conteúdo escolar às questões sociais atuais, mas é necessário que o aluno possa se reconhecer nos conteúdos e modelos sociais apresentados para desenvolver a capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do ambiente buscando ampliar as experiências e adquirir o aprendizado.
Neste contexto o professor é o mediador, cuja função é orientar, abrir perspectivas numa relação de troca entre o meio e o aluno, a partir dos conteúdos.
Os métodos desta tendência buscam favorecer a coerência entre a teoria e a prática, ou seja, a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos. A princípio o professor busca verificar o que o aluno já sabe, pois o conhecimento novo se apóia numa
estrutura cognitiva já existente, ou verificar a estrutura que o aluno ainda não dispõe para que haja uma compreensão tanto do aluno como do professor e, através da disposição de ambos, possa se fazer aprendizagens significativas. A aprendizagem se dá quando o aluno ultrapassa sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.


Bibliografia:


      


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